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Selo vai identificar no exterior produtos do agro de origem brasileira
1 de setembro de 2020

Em evento internacional , o ministro da Agricultura fez proje??es do setor para os pr?ximos dez anos e divulgou dados de preserva??o na ?rea rural

O selo Brazil Agro - Good for Nature do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento voltado para produtos da pauta de exporta??es do pa?s foi apresentado nesta segunda-feira (23), em S?o Paulo, durante o evento internacional Global Agribusiness F?rum 2018 (GAF. O objetivo do selo ? associar produtos do setor a sua origem, a condi??es de qualidade, de sustentabilidade e de padr?es internacionais.

A identifica??o faz parte de uma pol?tica de incentivo ? abertura de novos mercados, por meio de um plano continuado de negocia??es internacionais, que visa consolidar a imagem do pa?s como produtor e exportador de produtos seguros para os consumidores. ? uma das medidas voltadas para atingir a meta de conquistar de elevar a participa??o do Brasil no mercado mundial de alimentos dos atuais US$ 96 bilh?es para cerca de US$ 146 bilh?es

O desenvolvimento do selo foi discutido com empres?rios na sede da FIESP, em junho. A apresenta??o na sede da entidade, ? ?poca, fez parte de exposi??o sobre a Estrat?gia para Abertura, Amplia??o e Promo??o no mercado internacional do agro brasileiro. Entre as exig?ncias para obten??o do selo, est?o as boas pr?ticas e o bem estar animal, o cumprimento da legisla??o, a conformidade internacional, que inclui a execu??o de programas de integridade (compliance), o uso sustent?vel dos recursos e a preserva??o do meio ambiente.

Durante palestra no evento, o ministro da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento, Blairo Maggi, disse que nove associa??es que representam dezenas de empresas demonstram interesse em aderir ao selo.

Pr?ximos dez anos

Nos pr?ximos dez anos, o Brasil vai produzir 70 milh?es de toneladas de gr?os a mais, segundo Maggi, saltando de 232 milh?es de toneladas para uma safra de 302 milh?es t em 2027/2028, puxadas principalmente pela soja (156 milh?es t) e milho (113 milh?es t), incremento de 30%. As carnes (bovina, su?na e de frango) devem passar de 27 milh?es t para 34 milh?es t, em alta de 27% (+7 milh?es t) no mesmo per?odo.

?O uso crescente de tecnologia, como plantio direto na palha, de sementes certificadas e novos m?todos de cultivo, t?m sido respons?vel pelo aumento da produ??o agr?cola (30%) e corresponde ao dobro da varia??o de ?rea de gr?os (+14,5%)?, explicou o ministro, ao comentar a proje??o agropecu?ria para a safra 2027/2028.

Maggi destacou ainda o fato de que a ?rea usada para a agricultura n?o vai aumentar nem 15%. A pecu?ria tamb?m tem introduzido novas tecnologias em escala crescente. O uso de ra?as melhoradas, uso de medicamentos, controle de cruzamentos, boas pr?ticas de manejo, entre outras t?cnicas e procedimentos, t?m contribu?do para o desempenho e a melhoria da produ??o.

Os n?meros integram o estudo da Secretaria de Pol?tica Agr?cola do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento e da Secretaria de Gest?o e Desenvolvimento Institucional da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu?ria (SIRE/Embrapa).

A pesquisa envolveu dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Embrapa, Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE), Instituto de Pesquisa Econ?mica Aplicada (IPEA), FAPRI (Food and Agricultural Policy Research Institute) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture/USDA, sigla em ingl?s).

Cadastro ambiental

Maggi divulgou dados da Embrapa a partir de novas inser??es de im?veis ao Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR), que est? sendo finalizado, que revelam o papel de produtores na preserva??o ambiental. Agricultores, pecuaristas, silvicultores e extrativistas destinam ? preserva??o da vegeta??o nativa mais de 218 milh?es de hectares, o equivalente a um quarto do territ?rio nacional (25,6%), de acordo com a Embrapa Territorial.

Os n?meros foram levantados a partir das informa??es do SiCAR pelo Servi?o Florestal Brasileiro (SFB). Na m?dia, cada produtor rural utiliza apenas metade de suas terras, de acordo com os dados. A outra metade ? ocupada com ?reas de preserva??o permanente (?s margens de corpos d??gua e topos de morros), reserva legal e vegeta??o excedente. O centro de pesquisa estimou o valor do patrim?nio fundi?rio imobilizado em preserva??o ambiental e chegou ? cifra de R$ 3,1 trilh?es.

Foto: Divulga??o/Mapa
Fonte: Mapa

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