Setor cafeeiro critica importa??o de caf? do Peru
1 de setembro de 2020
A libera??o da importa??o de caf? produzido no Peru foi tema de debate na Comiss?o de Cooperativismo nesta ter?a-feira (17). A entrada do gr?o em territ?rio nacional, sobretudo, no Esp?rito Santo vem preocupando representantes do setor cafeeiro. Eles alegam que o produto poder? trazer algumas pragas para as lavouras capixaba, j? que a fiscaliza??o em territ?rio Peruano ? vulner?vel.
Segundo o coordenador t?cnico de cooperativismo do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assist?ncia T?cnica e Extens?o Rural (Incaper) ?nio Bergoli, fungos podem vir nos gr?os verdes ou na sacaria e resistem at? nove meses em condi??es adversas. ?A monil?ase (mon?lia) ? um tipo de praga que ataca o cacau, causando preju?zos em determinados casos de at? cem por cento da produ??o, al?m disso, os gr?os poder?o trazer outros tipos de fungos perigosos para a cultura do caf? como o colletotrichum, fusariose e rizoctonia que agem diretamente na raiz da planta?, destacou.
Ainda de acordo com Bergoli, caso essas pragas cheguem ao pa?s o caos poder? se instalar nas lavouras, porque n?o h? produtos qu?micos registrados para o controle. Ele falou tamb?m da concorr?ncia de mercado desleal j? que o custo de produ??o dos Peruanos ? inferior por n?o cumprirem as ?premissas da sustentabilidade?.
O presidente da Organiza??o das Cooperativas Brasileira (OCB/ES) Esth?rio Colnago, reiterou a insatisfa??o e afirmou que a institui??o ? totalmente contra a importa??o de gr?os do Peru. ?Trazer caf? de l? pra que? O nosso caf? ? refer?ncia no mundo, n?s n?o precisamos trazer caf? de fora?, questionou.
O presidente do Centro Comercial do Caf? de Vit?ria (CCCV) Jorge Luiz Nicchio, falou da situa??o enfrentada pelos cafeicultores, devido a adversidades clim?ticas e criticou a falta de di?logo do governo com o setor. ?? inadmiss?vel uma atitude impactante ao setor produtivo ser feita sem que seja debatida com o setor. O ES est? sofrendo com a seca e ainda vem uma medida para impactar ainda mais o produtor e que atitudes como esta n?o podem ser feitas da noite para o dia, sem que sejam debatidos com os produtores?, frisou.
J? o vice-presidente da Coopeavi Denilson Potratz, argumentou sobre a valoriza??o do mercado nacional e se mostrou preocupado com os precedentes, al?m das legisla??es diferentes que impactam no custo final para produzir. ?? preciso valorizar o que temos no mercado nacional antes de olhar para o mercado internacional e abrir precedentes irrevers?veis para um futuro pr?ximo. N?o podemos pensar em trazer produtos de outros pa?ses que n?o possuem Leis trabalhistas e ambientais t?o rigorosas como as nossas?, opina.
O colegiado ? presidido pelo deputado Marcos Mansur (PSDB); Hudson Leal (PTN) vice-presidente; Dr. H?rcules (PMDB) efetivo; e os suplentes Sergio Majeski (PSDB), Almir Vieira (PRP) e Luzia Toledo (PMDB).
Fonte: Campo Vivo
Segundo o coordenador t?cnico de cooperativismo do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assist?ncia T?cnica e Extens?o Rural (Incaper) ?nio Bergoli, fungos podem vir nos gr?os verdes ou na sacaria e resistem at? nove meses em condi??es adversas. ?A monil?ase (mon?lia) ? um tipo de praga que ataca o cacau, causando preju?zos em determinados casos de at? cem por cento da produ??o, al?m disso, os gr?os poder?o trazer outros tipos de fungos perigosos para a cultura do caf? como o colletotrichum, fusariose e rizoctonia que agem diretamente na raiz da planta?, destacou.
Ainda de acordo com Bergoli, caso essas pragas cheguem ao pa?s o caos poder? se instalar nas lavouras, porque n?o h? produtos qu?micos registrados para o controle. Ele falou tamb?m da concorr?ncia de mercado desleal j? que o custo de produ??o dos Peruanos ? inferior por n?o cumprirem as ?premissas da sustentabilidade?.
O presidente da Organiza??o das Cooperativas Brasileira (OCB/ES) Esth?rio Colnago, reiterou a insatisfa??o e afirmou que a institui??o ? totalmente contra a importa??o de gr?os do Peru. ?Trazer caf? de l? pra que? O nosso caf? ? refer?ncia no mundo, n?s n?o precisamos trazer caf? de fora?, questionou.
O presidente do Centro Comercial do Caf? de Vit?ria (CCCV) Jorge Luiz Nicchio, falou da situa??o enfrentada pelos cafeicultores, devido a adversidades clim?ticas e criticou a falta de di?logo do governo com o setor. ?? inadmiss?vel uma atitude impactante ao setor produtivo ser feita sem que seja debatida com o setor. O ES est? sofrendo com a seca e ainda vem uma medida para impactar ainda mais o produtor e que atitudes como esta n?o podem ser feitas da noite para o dia, sem que sejam debatidos com os produtores?, frisou.
J? o vice-presidente da Coopeavi Denilson Potratz, argumentou sobre a valoriza??o do mercado nacional e se mostrou preocupado com os precedentes, al?m das legisla??es diferentes que impactam no custo final para produzir. ?? preciso valorizar o que temos no mercado nacional antes de olhar para o mercado internacional e abrir precedentes irrevers?veis para um futuro pr?ximo. N?o podemos pensar em trazer produtos de outros pa?ses que n?o possuem Leis trabalhistas e ambientais t?o rigorosas como as nossas?, opina.
O colegiado ? presidido pelo deputado Marcos Mansur (PSDB); Hudson Leal (PTN) vice-presidente; Dr. H?rcules (PMDB) efetivo; e os suplentes Sergio Majeski (PSDB), Almir Vieira (PRP) e Luzia Toledo (PMDB).
Fonte: Campo Vivo