Setor de su?nos espera por uma recupera??o em maio
1 de setembro de 2020
O pre?o do quilo do su?no vivo no Rio Grande do Sul teve uma queda de cerca de 15% em rela??o ao mesmo per?odo do ano passado. As fracas demandas internacional e do mercado interno levaram aos n?meros, segundo a Associa??o dos Criadores de Su?nos (Acsurs) e Associa??o Brasileira de Prote?na Animal (ABPA). Apesar disso, as entidades destacam que, de certa forma, a instabilidade nos primeiros tr?s meses do ano n?o s?o uma surpresa, mas uma varia??o natural do mercado. A partir de maio, a expectativa ? de que a comercializa??o e, consequentemente, os pre?os voltem ao normal.
Atualmente, a m?dia paga ao produtor independente est? em R$ 3,03, enquanto o integrado recebe R$ 2,95. Por isso, o presidente da Acsurs, Valdecir Folador, alerta para a aproxima??o da rela??o entre o pre?o e os custos de produ??o, que giram entre R$ 3,00 e R$ 3,05. "O produtor est? quase no zero a zero. O cen?rio dos custos tem sido influenciado pelo d?lar alto, aumentando os gastos com ra??o e alguns rem?dios. Para completar, ainda houve reajuste na conta de luz e na m?o de obra no mesmo per?odo", afirma. Segundo a ?ltima pesquisa de cota??es realizada pela Acsurs, o valor m?dio do principal insumo para o su?nos, o milho, subiu 1,6% na ?ltima semana no Estado, passando de R$ 25,00 a saca de 60 quilos para R$ 25,40.
Para Folador, as baixas exporta??es, principalmente em janeiro e fevereiro, a retra??o do mercado interno e os reflexos da greve dos caminhoneiros, que levou a falta de animais, ocasionaram, ao mesmo tempo, a redu??o dos pre?os pagos ao produtor. "A demanda externa esteve fraca e o mercado interno sempre entra em queda nessa ?poca." Mesmo assim, a Acsurs descarta a possibilidade de uma nova crise no setor, como em 2012, e aposta que a situa??o ? passageira. "As exporta??es devem voltar com mais intensidade em maio. Nada indica que poderemos chegar a um cen?rio como o de tr?s anos atr?s. A retra??o ? moment?nea, apenas um momento do mercado, e a produ??o segue ajustada ? demanda", completa.
De acordo com a ABPA, depois de quedas em janeiro e fevereiro, as exporta??es de carne su?na registraram, em mar?o, seu melhor desempenho em 2015. Foram embarcadas 36,8 mil toneladas no m?s, desempenho 27,1% superior ao registrado em janeiro e 36,2% maior que o total de fevereiro. Em receita cambial, com a soma de US$ 85,5 milh?es, o resultado foi 16,6% maior que janeiro e 27,9% acima de fevereiro. Os n?meros do trimestre, por outro lado, ainda s?o menores dos observados no mesmo per?odo do ano passado, com queda de 7,8% em volume.
"Esper?vamos o in?cio da retomada em fevereiro. Entretanto, com a greve dos caminhoneiros e pelo fato do ciclo de produ??o da suinocultura ser relativamente longo, a retomada do ritmo normal deve se dar a partir de maio", explica o vice-presidente de su?nos da ABPA, Rui Eduardo Saldanha Vargas. Segundo Vargas, a expectativa ? alcan?ar uma m?dia mensal entre 45 mil e 50 mil toneladas. "Essa ? a tend?ncia, com uma rea??o normal a partir do pr?ximo m?s. No mercado externo, ent?o, o pre?o volta a reagir e se recupera a perda do produtor", projeta.
Fonte: Canal do Produtor
Atualmente, a m?dia paga ao produtor independente est? em R$ 3,03, enquanto o integrado recebe R$ 2,95. Por isso, o presidente da Acsurs, Valdecir Folador, alerta para a aproxima??o da rela??o entre o pre?o e os custos de produ??o, que giram entre R$ 3,00 e R$ 3,05. "O produtor est? quase no zero a zero. O cen?rio dos custos tem sido influenciado pelo d?lar alto, aumentando os gastos com ra??o e alguns rem?dios. Para completar, ainda houve reajuste na conta de luz e na m?o de obra no mesmo per?odo", afirma. Segundo a ?ltima pesquisa de cota??es realizada pela Acsurs, o valor m?dio do principal insumo para o su?nos, o milho, subiu 1,6% na ?ltima semana no Estado, passando de R$ 25,00 a saca de 60 quilos para R$ 25,40.
Para Folador, as baixas exporta??es, principalmente em janeiro e fevereiro, a retra??o do mercado interno e os reflexos da greve dos caminhoneiros, que levou a falta de animais, ocasionaram, ao mesmo tempo, a redu??o dos pre?os pagos ao produtor. "A demanda externa esteve fraca e o mercado interno sempre entra em queda nessa ?poca." Mesmo assim, a Acsurs descarta a possibilidade de uma nova crise no setor, como em 2012, e aposta que a situa??o ? passageira. "As exporta??es devem voltar com mais intensidade em maio. Nada indica que poderemos chegar a um cen?rio como o de tr?s anos atr?s. A retra??o ? moment?nea, apenas um momento do mercado, e a produ??o segue ajustada ? demanda", completa.
De acordo com a ABPA, depois de quedas em janeiro e fevereiro, as exporta??es de carne su?na registraram, em mar?o, seu melhor desempenho em 2015. Foram embarcadas 36,8 mil toneladas no m?s, desempenho 27,1% superior ao registrado em janeiro e 36,2% maior que o total de fevereiro. Em receita cambial, com a soma de US$ 85,5 milh?es, o resultado foi 16,6% maior que janeiro e 27,9% acima de fevereiro. Os n?meros do trimestre, por outro lado, ainda s?o menores dos observados no mesmo per?odo do ano passado, com queda de 7,8% em volume.
"Esper?vamos o in?cio da retomada em fevereiro. Entretanto, com a greve dos caminhoneiros e pelo fato do ciclo de produ??o da suinocultura ser relativamente longo, a retomada do ritmo normal deve se dar a partir de maio", explica o vice-presidente de su?nos da ABPA, Rui Eduardo Saldanha Vargas. Segundo Vargas, a expectativa ? alcan?ar uma m?dia mensal entre 45 mil e 50 mil toneladas. "Essa ? a tend?ncia, com uma rea??o normal a partir do pr?ximo m?s. No mercado externo, ent?o, o pre?o volta a reagir e se recupera a perda do produtor", projeta.
Fonte: Canal do Produtor