Setor privado ? o motor das mudan?as em prol da sustentabilidade
1 de setembro de 2020
A continuidade dos avan?os necess?rios ? migra??o para uma economia de baixo carbono vai depender muito mais, nos pr?ximos anos, do engajamento do setor privado do que da formaliza??o de grandes acordos entre pa?ses desenvolvidos, em desenvolvimento ou subdesenvolvidos. Para o ex-presidente da Costa Rica, Figueres Olsen, especialista em Sustentabilidade, n?o se deve esperar muito da 17? Confer?ncia das Partes da Conven??o das Na??es Unidas sobre as Mudan?as Clim?ticas, a COP 17, que se realizar? de 28 de novembro a 9 de dezembro na cidade de Durban, na ?frica do Sul.
Olsen ? um dos principais palestrantes internacionais convidados do F?rum Internacional de Estudos Estrat?gicos para o Desenvolvimento Agropecu?rio e Respeito ao Clima (FEED 2011), organizado pela Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA). Ele far? palestra hoje (06/09), no centro de Conven??es da FECOMERCIO, em S?o Paulo. Ele participar?, a partir das 9 horas, da mesa redonda Acordo Clim?ticos e Competitividade, que ter? tamb?m a participa??o de Luiz Alberto Figueiredo Machado da Secretaria de Meio Ambiente, Ci?ncia e Tecnologia do Minist?rio das Rela??es Exteriores, e de Andr? Nassar, diretor-geral do Instituto de Estudo de Com?rcio e Negocia??es Internacionais - Icone/rede Agro.
?Sem os Estados Unidos, nada ? vi?vel, e o pa?s estar? envolvido com a supera??o de sua grave crise financeira e tamb?m com as elei??es presidenciais de 2012. Em tal contexto, os EUA n?o ter?o condi??es de se comprometer com nada em Durban?, ressalta Figueres Olsen. Governos dos pa?ses desenvolvidos t?m dificuldades em se comprometer com a forma??o de fundos compensat?rios em benef?cio dos pa?ses mais pobres que pretendem se engajar nas metas de redu??o de emiss?o de carbono. Enquanto isso, a iniciativa privada j? trabalha na amplia??o de projetos de reflorestamento, de recupera??o de ?reas degradadas e de dissemina??o de tecnologias economicamente mais acess?veis de energia alternativa.
Grandes empresas de atua??o mundial na ?rea varejista, como tamb?m nos setores produtivos e de presta??o de servi?os est?o no caminho da sustentabilidade. ?O setor privado est? vendo a economia de baixo carbono como oportunidade?, afirma. E n?o ? a primeira vez que isso acontece. Na primeira metade da d?cada de 80, quando se discutia a quest?o da camada de oz?nio, a iniciativa privada empurrou a constru??o dos marcos regulat?rios explicitados no Protocolo de Montreal.
Para Olsen, a economia de baixo carbono tem a ver com competitividade, com maior efici?ncia na produ??o de bens e servi?os, com a gera??o de mais postos de trabalhos e fortalecimento do empreendedorismo. ? um processo que conv?m a todos os pa?ses, independentemente de seu grau de desenvolvimento. Hoje, enfatizou, nossa realidade ? o superpovoamento e a escassez de recursos. S?o necess?rias, ent?o, formas de produ??o mais eficientes para que todo o mundo viva melhor. E, para que essa migra??o tenha sucesso e avance rapidamente ? preciso de efetiva parceria entre o setor p?blico e setor privado.
?Governos precisam emitir sinais concretos de que apostam na maior competitividade, na maior efici?ncia da economia como forma de promover e dar maior abrang?ncia ao bem-estar social. J? os empres?rios precisam apostar rapidamente em janelas de oportunidades abertas pela nova economia. ? preciso avan?os nos marcos regulat?rios. Cada pa?s, cada regi?o pode optar pelo caminho mais conveniente a seguir. Os mecanismos s?o m?ltiplos para se conseguir uma economia de baixo carbono. O Brasil j? deu li??es ao mundo com o combust?vel a partir da cana-de-a??car, o etanol, na constru??o de fontes energ?ticas alternativas?, concluiu.
Fonte: Assessoria de Comunica??o CNA
Olsen ? um dos principais palestrantes internacionais convidados do F?rum Internacional de Estudos Estrat?gicos para o Desenvolvimento Agropecu?rio e Respeito ao Clima (FEED 2011), organizado pela Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA). Ele far? palestra hoje (06/09), no centro de Conven??es da FECOMERCIO, em S?o Paulo. Ele participar?, a partir das 9 horas, da mesa redonda Acordo Clim?ticos e Competitividade, que ter? tamb?m a participa??o de Luiz Alberto Figueiredo Machado da Secretaria de Meio Ambiente, Ci?ncia e Tecnologia do Minist?rio das Rela??es Exteriores, e de Andr? Nassar, diretor-geral do Instituto de Estudo de Com?rcio e Negocia??es Internacionais - Icone/rede Agro.
?Sem os Estados Unidos, nada ? vi?vel, e o pa?s estar? envolvido com a supera??o de sua grave crise financeira e tamb?m com as elei??es presidenciais de 2012. Em tal contexto, os EUA n?o ter?o condi??es de se comprometer com nada em Durban?, ressalta Figueres Olsen. Governos dos pa?ses desenvolvidos t?m dificuldades em se comprometer com a forma??o de fundos compensat?rios em benef?cio dos pa?ses mais pobres que pretendem se engajar nas metas de redu??o de emiss?o de carbono. Enquanto isso, a iniciativa privada j? trabalha na amplia??o de projetos de reflorestamento, de recupera??o de ?reas degradadas e de dissemina??o de tecnologias economicamente mais acess?veis de energia alternativa.
Grandes empresas de atua??o mundial na ?rea varejista, como tamb?m nos setores produtivos e de presta??o de servi?os est?o no caminho da sustentabilidade. ?O setor privado est? vendo a economia de baixo carbono como oportunidade?, afirma. E n?o ? a primeira vez que isso acontece. Na primeira metade da d?cada de 80, quando se discutia a quest?o da camada de oz?nio, a iniciativa privada empurrou a constru??o dos marcos regulat?rios explicitados no Protocolo de Montreal.
Para Olsen, a economia de baixo carbono tem a ver com competitividade, com maior efici?ncia na produ??o de bens e servi?os, com a gera??o de mais postos de trabalhos e fortalecimento do empreendedorismo. ? um processo que conv?m a todos os pa?ses, independentemente de seu grau de desenvolvimento. Hoje, enfatizou, nossa realidade ? o superpovoamento e a escassez de recursos. S?o necess?rias, ent?o, formas de produ??o mais eficientes para que todo o mundo viva melhor. E, para que essa migra??o tenha sucesso e avance rapidamente ? preciso de efetiva parceria entre o setor p?blico e setor privado.
?Governos precisam emitir sinais concretos de que apostam na maior competitividade, na maior efici?ncia da economia como forma de promover e dar maior abrang?ncia ao bem-estar social. J? os empres?rios precisam apostar rapidamente em janelas de oportunidades abertas pela nova economia. ? preciso avan?os nos marcos regulat?rios. Cada pa?s, cada regi?o pode optar pelo caminho mais conveniente a seguir. Os mecanismos s?o m?ltiplos para se conseguir uma economia de baixo carbono. O Brasil j? deu li??es ao mundo com o combust?vel a partir da cana-de-a??car, o etanol, na constru??o de fontes energ?ticas alternativas?, concluiu.
Fonte: Assessoria de Comunica??o CNA