Simp?sio Papaya Brasileiro come?a com debate sobre crise econ?mica e o impacto no agroneg?cio mam?o
O IV Simp?sio do Papaya Brasileiro ? o Papaya Brasil 2009 ? teve in?cio nesta quarta-feira (04), com uma discuss?o sobre as inova??es tecnol?gicas, a crise econ?mica e o seu impacto sobre o mercado de mam?o. Realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Aquicultura, Abastecimento e Pesca (Seag) e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assist?ncia T?cnica e Extens?o Rural (Incaper); o Centro de Desenvolvimento do Agroneg?cio (Cedagro); e a Sociedade Esp?rito-Santense de Engenheiros Agr?nomos (SEEA), o evento acontece no Hotel Canto do Sol, em Vit?ria, at? sexta-feira (06).
A cerim?nia de abertura contou com a participa??o de congressistas de diversos estados brasileiros. A palestra inicial foi ministrada pelo economista, presidente da Associa??o Brasileira da Produ??o Certificada Sustent?vel, Euder de Almeida Ribeiro. Segundo ele, a crise financeira internacional evidencia o esgotamento de um modelo financeiro e produtivo ? que passar? por mudan?as estruturais ? e novos enfoques, como a sustentabilidade e a rastreabilidade, ser?o predominantes na escolha do consumidor.
?A valoriza??o do real frente ?s outras moedas ser? mantida devido aos novos fundamentos econ?micos que valorizam a economia e, consequentemente, os recursos naturais dos quais o Brasil ? grande detentor. Novos modelos de vantagens comparativas dever?o ser desenvolvidas para o Pa?s. A forma de comercializa??o de frutas, no mercado interno e externo, dever? passar por mudan?as que minimizem o risco e adotem formas contratuais futuras. Os sistemas de produ??o e distribui??o dever?o estar associados ?s novas demandas coletivas?, explica Eudes.
De acordo com o economista, a crise proporcionou diversas oportunidades para o neg?cio mam?o, mas ? preciso haver inicialmente organiza??o dos produtores e de toda a cadeia produtiva. ?H? um novo mercado brasileiro para frutas certificadas. O nosso Pa?s ? um dos melhores produtores de frutas do mundo, mas os pr?prios brasileiros n?o exigem frutas de qualidade. Se formos ? Fran?a, por exemplo, iremos achar os melhores queijos e vinhos, mas os franceses exigem isso. No Brasil, deveria acontecer o mesmo para as frutas?.
Eudes finaliza com um panorama do mercado de mam?o. ?Deve-se rever formas contratuais internacionais ? firmar o pre?o, e n?o deixar o comprador definir isso. H? uma forte tend?ncia mundial por produtos sustent?veis, o mercado est? ?vido por isso. Enfim, ? preciso haver uma verticaliza??o da produ??o, agregar valor ao produto. N?o basta vender apenas o produto in natura?, frisou.
Em sua trajet?ria profissional, Eudes tamb?m desenvolveu a inser??o de diversos produtores no mercado internacional de frutas, por meio do grupo Brazilian Grapes, do qual foi fundador.
Lan?amento
Durante a abertura do Simp?sio, o subsecret?rio de Estado de Desenvolvimento Agropecu?rio, da Aquicultura e da Pesca, Gilmar Dadalto, destacou que eventos desse tipo s?o muito importantes para o desenvolvimento da cadeia produtiva do mam?o. ?Aqui, ser?o discutidos os avan?os tecnol?gicos para essa cultura, que ? altamente sens?vel para implanta??o e manuten??o. Vale destacar que a Seag, em conjunto com o Incaper, pretende lan?ar, em 2010, a primeira variedade de mam?o formosa do Brasil, permitindo assim que o produtor possa plantar sementes genuinamente capixabas, diminuindo o custo para o cultivo da fruta?, afirmou.
Al?m disso, Gilmar Dadalto refor?ou o pedido do secret?rio de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, de que fosse realizada durante o simp?sio uma discuss?o sobre algumas medidas para ajudar aos produtores de mam?o do Esp?rito Santo que tiveram suas planta??es prejudicadas devido ?s fortes chuvas que atingiram os munic?pios.
J? o diretor-t?cnico do Incaper, Antonio Elias Souza da Silva, afirmou que, mesmo com a crise mundial que tamb?m abateu o setor, o Estado continua liderando o ranking das exporta??es brasileiras do produto, gerando emprego e renda nas propriedades. ?O Esp?rito Santo ? refer?ncia no desenvolvimento de tecnologias que possibilitaram o avan?o da cultura e o seu reconhecimento pelo mercado mundial. E o Papaya Brasil se traduz no mais importante espa?o de apresenta??o de tecnologias, conhecimentos e informa??es do Pa?s.?
Durante o encontro, ser?o apresentados mais de 100 trabalhos t?cnicos e cient?ficos que, posteriormente ser?o reunidos e publicados, a exemplo dos eventos anteriores. As publica??es servir?o de fonte de pesquisa para os envolvidos na cadeia produtiva do mam?o.
Inova??es tecnol?gicas e crise nas exporta??es
O evento acontece a cada dois anos, desde 2003, e os debates desta edi??o v?o envolver temas das ?reas de biotecnologia, melhoramento vegetal, sementes e mudas, nutri??o de plantas, irriga??o, fitopatologia, entomologia, fisiologia da produ??o, fisiologia p?s-colheita, res?duos de pesticidas, manejo da cultura, manejo da ?gua, fiscaliza??o, processamento e comercializa??o. No ?ltimo dia de atividades, haver? excurs?o t?cnica, opcional ao P?lo de Produ??o de Mam?o de Linhares.
De acordo com a presidente da Comiss?o Organizadora do evento, a pesquisadora do Incaper Adelaide Santana da Costa, as tecnologias para a cultura do mam?o no Brasil s?o as mais inovadoras. A produtividade da fruta no Esp?rito Santo, mesmo com a crise econ?mica mundial, foi mantida. ?Isso, gra?as ?s tecnologias dispon?veis. Os produtores sabem que se n?o implementarem os avan?os tecnol?gicos gerados pela pesquisa, atendendo ?s exig?ncias internacionais, n?o se manter?o no mercado?, acrescentou.
Adelaide explica ainda que a crise se refletiu no setor, mas que o pior j? passou. ?O consumo nos Estados Unidos diminuiu com a crise, o que provocou queda nas exporta??es. Sem garantia de mercado para exporta??o, os produtores diminu?ram a ?rea plantada. O que refletiu diretamente na disponibilidade de frutos para o mercado interno?.
Fonte: Site Campo Vivo
A cerim?nia de abertura contou com a participa??o de congressistas de diversos estados brasileiros. A palestra inicial foi ministrada pelo economista, presidente da Associa??o Brasileira da Produ??o Certificada Sustent?vel, Euder de Almeida Ribeiro. Segundo ele, a crise financeira internacional evidencia o esgotamento de um modelo financeiro e produtivo ? que passar? por mudan?as estruturais ? e novos enfoques, como a sustentabilidade e a rastreabilidade, ser?o predominantes na escolha do consumidor.
?A valoriza??o do real frente ?s outras moedas ser? mantida devido aos novos fundamentos econ?micos que valorizam a economia e, consequentemente, os recursos naturais dos quais o Brasil ? grande detentor. Novos modelos de vantagens comparativas dever?o ser desenvolvidas para o Pa?s. A forma de comercializa??o de frutas, no mercado interno e externo, dever? passar por mudan?as que minimizem o risco e adotem formas contratuais futuras. Os sistemas de produ??o e distribui??o dever?o estar associados ?s novas demandas coletivas?, explica Eudes.
De acordo com o economista, a crise proporcionou diversas oportunidades para o neg?cio mam?o, mas ? preciso haver inicialmente organiza??o dos produtores e de toda a cadeia produtiva. ?H? um novo mercado brasileiro para frutas certificadas. O nosso Pa?s ? um dos melhores produtores de frutas do mundo, mas os pr?prios brasileiros n?o exigem frutas de qualidade. Se formos ? Fran?a, por exemplo, iremos achar os melhores queijos e vinhos, mas os franceses exigem isso. No Brasil, deveria acontecer o mesmo para as frutas?.
Eudes finaliza com um panorama do mercado de mam?o. ?Deve-se rever formas contratuais internacionais ? firmar o pre?o, e n?o deixar o comprador definir isso. H? uma forte tend?ncia mundial por produtos sustent?veis, o mercado est? ?vido por isso. Enfim, ? preciso haver uma verticaliza??o da produ??o, agregar valor ao produto. N?o basta vender apenas o produto in natura?, frisou.
Em sua trajet?ria profissional, Eudes tamb?m desenvolveu a inser??o de diversos produtores no mercado internacional de frutas, por meio do grupo Brazilian Grapes, do qual foi fundador.
Lan?amento
Durante a abertura do Simp?sio, o subsecret?rio de Estado de Desenvolvimento Agropecu?rio, da Aquicultura e da Pesca, Gilmar Dadalto, destacou que eventos desse tipo s?o muito importantes para o desenvolvimento da cadeia produtiva do mam?o. ?Aqui, ser?o discutidos os avan?os tecnol?gicos para essa cultura, que ? altamente sens?vel para implanta??o e manuten??o. Vale destacar que a Seag, em conjunto com o Incaper, pretende lan?ar, em 2010, a primeira variedade de mam?o formosa do Brasil, permitindo assim que o produtor possa plantar sementes genuinamente capixabas, diminuindo o custo para o cultivo da fruta?, afirmou.
Al?m disso, Gilmar Dadalto refor?ou o pedido do secret?rio de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, de que fosse realizada durante o simp?sio uma discuss?o sobre algumas medidas para ajudar aos produtores de mam?o do Esp?rito Santo que tiveram suas planta??es prejudicadas devido ?s fortes chuvas que atingiram os munic?pios.
J? o diretor-t?cnico do Incaper, Antonio Elias Souza da Silva, afirmou que, mesmo com a crise mundial que tamb?m abateu o setor, o Estado continua liderando o ranking das exporta??es brasileiras do produto, gerando emprego e renda nas propriedades. ?O Esp?rito Santo ? refer?ncia no desenvolvimento de tecnologias que possibilitaram o avan?o da cultura e o seu reconhecimento pelo mercado mundial. E o Papaya Brasil se traduz no mais importante espa?o de apresenta??o de tecnologias, conhecimentos e informa??es do Pa?s.?
Durante o encontro, ser?o apresentados mais de 100 trabalhos t?cnicos e cient?ficos que, posteriormente ser?o reunidos e publicados, a exemplo dos eventos anteriores. As publica??es servir?o de fonte de pesquisa para os envolvidos na cadeia produtiva do mam?o.
Inova??es tecnol?gicas e crise nas exporta??es
O evento acontece a cada dois anos, desde 2003, e os debates desta edi??o v?o envolver temas das ?reas de biotecnologia, melhoramento vegetal, sementes e mudas, nutri??o de plantas, irriga??o, fitopatologia, entomologia, fisiologia da produ??o, fisiologia p?s-colheita, res?duos de pesticidas, manejo da cultura, manejo da ?gua, fiscaliza??o, processamento e comercializa??o. No ?ltimo dia de atividades, haver? excurs?o t?cnica, opcional ao P?lo de Produ??o de Mam?o de Linhares.
De acordo com a presidente da Comiss?o Organizadora do evento, a pesquisadora do Incaper Adelaide Santana da Costa, as tecnologias para a cultura do mam?o no Brasil s?o as mais inovadoras. A produtividade da fruta no Esp?rito Santo, mesmo com a crise econ?mica mundial, foi mantida. ?Isso, gra?as ?s tecnologias dispon?veis. Os produtores sabem que se n?o implementarem os avan?os tecnol?gicos gerados pela pesquisa, atendendo ?s exig?ncias internacionais, n?o se manter?o no mercado?, acrescentou.
Adelaide explica ainda que a crise se refletiu no setor, mas que o pior j? passou. ?O consumo nos Estados Unidos diminuiu com a crise, o que provocou queda nas exporta??es. Sem garantia de mercado para exporta??o, os produtores diminu?ram a ?rea plantada. O que refletiu diretamente na disponibilidade de frutos para o mercado interno?.
Fonte: Site Campo Vivo