A superintendente e o gerente técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Espírito Santo (Senar-ES), Letícia Toniato e Murilo Pedroni, estiveram presentes no Palácio Anchieta na última quinta-feira (20), representando o Sistema Faes / Senar durante agenda da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag).

Na ocasião, o Governo do Estado anunciou a criação do programa de financiamento para pequenas barragens e a liberação de R$ 2,45 milhões para o Fundo Social de Apoio à Agricultura Familiar (Funsaf).

Este é o segundo ciclo de investimentos do 5º edital do Funsaf, que conta com o apoio do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e tem como foco a democratização do acesso a recursos financeiros para organizações da agricultura familiar capixaba.

Letícia Toniato ressalta a importância da proposta. “Com esse apoio, as associações conseguem aumentar a produção e gerar mais emprego e renda. É um incentivo para fortalecer a agricultura familiar”, pontua.

Já a criação do programa de financiamento para pequenas barragens é uma iniciativa que visa garantir a segurança hídrica do Estado, a partir da construção de barragens de uso agropecuário dentro das propriedades, possibilitadas pela linha de crédito específica para produtores rurais.

A proposta criada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (Faes) e da Associação dos Irrigantes do Estado deve beneficiar pequenos, médios e grandes produtores, tanto os da agricultura familiar quanto os que não são.

O programa oferece condições facilitadas de financiamento, com juros subsidiados, prazos de pagamentos estendidos e um investimento que pode chegar a R$ 150 mil por propriedade. O Projeto de Lei deve passar pela Assembleia Legislativa, criando o suporte legal necessário para beneficiar os produtores.

“A reservação de água é essencial, especialmente diante de períodos prolongados de seca e ondas de calor intensas. Sem água, não existe agricultura. Sem agricultura, não há alimento. Por isso, é fundamental que o governo mantenha ações voltadas para o setor produtivo, sempre com foco na sustentabilidade e no fortalecimento do agro”, afirma a superintendente.

Para se enquadrar no programa, as barragens precisam ter até 5 hectares de lâmina d’água e no máximo 50 mil metros cúbicos de capacidade de armazenamento.