Stephanes admite falta de cr?dito no setor rural
No momento em que os produtores se preparam para intensificar o plantio da nova safra de gr?os, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que h? problemas na oferta de cr?dito para o setor agr?cola. Ele diz ter ouvido reclama??es sobre a falta de recursos numa viagem que fez nos ?ltimos dias pelo Nordeste. Tamb?m h? dificuldades, segundo ele, no Centro-Oeste, especialmente em Mato Grosso. A Regi?o Centro-Oeste ? a segunda maior produtora de gr?os do Pa?s, atr?s do Sul.
Temendo que falte dinheiro para a agricultura num ano em que o aumento da produ??o ? um dos pilares no combate ? infla??o, Stephanes conversou ontem com dirigentes do Banco do Brasil (BB), principal financiador do agroneg?cio, e pediu agilidade na libera??o de recursos e renegocia??o de d?vidas do setor rural, prevista em lei recentemente aprovada.
O diretor de Agroneg?cios do banco, Jos? Carlos Vaz, disse que n?o faltam recursos no BB. O problema, segundo ele, ? que bancos privados e empresas comercializadoras (tradings) reduziram a oferta, o que tem elevado a demanda por empr?stimos no BB. Segundo ele, a menor participa??o da iniciativa privada no financiamento da safra n?o est? relacionada com a crise internacional. As tradings apertaram o cinto com a volatilidade dos pre?os das commodities. A crise, no entanto, pode agravar o quadro na pr?xima safra.
Vaz garantiu que os produtores que procurarem o BB n?o ficar?o sem recursos. A meta ? elevar entre 15% e 20% o volume de recursos para custeio das lavouras na safra atual. Ele garantiu que, se for preciso, o governo tomar? medidas para ampliar a oferta de cr?dito.
Segundo o vice-presidente de Agroneg?cios do banco, Luis Carlos Guedes Pinto, um dos motivos de preocupa??o ? o fim da CPMF. Por lei, 25% dos dep?sitos ? vista precisam ser aplicados em cr?dito rural. O problema ? que, sem a CPMF, os clientes n?o deixam dinheiro na conta corrente. "Antes n?o era interessante movimentar os recursos porque havia o imposto. Agora, n?o. Um dia de aplica??o j? representa lucro", disse.
Mesmo diante dessa dificuldade, as libera??es do BB para custeio da safra est?o crescendo. Para a agricultura empresarial, a libera??o de recursos, com juros limitados a 6,75% ao ano, somou R$ 4,155 bilh?es no ano-safra, ou seja, de julho at? quarta-feira. Em igual per?odo do ano passado, foram R$ 2,432 bilh?es. Para a agricultura familiar, o volume liberado somou R$ 1,049 bilh?o, ante R$ 1,035 bilh?o no mesmo per?odo do ano passado.
Fonte: Estad?o
Temendo que falte dinheiro para a agricultura num ano em que o aumento da produ??o ? um dos pilares no combate ? infla??o, Stephanes conversou ontem com dirigentes do Banco do Brasil (BB), principal financiador do agroneg?cio, e pediu agilidade na libera??o de recursos e renegocia??o de d?vidas do setor rural, prevista em lei recentemente aprovada.
O diretor de Agroneg?cios do banco, Jos? Carlos Vaz, disse que n?o faltam recursos no BB. O problema, segundo ele, ? que bancos privados e empresas comercializadoras (tradings) reduziram a oferta, o que tem elevado a demanda por empr?stimos no BB. Segundo ele, a menor participa??o da iniciativa privada no financiamento da safra n?o est? relacionada com a crise internacional. As tradings apertaram o cinto com a volatilidade dos pre?os das commodities. A crise, no entanto, pode agravar o quadro na pr?xima safra.
Vaz garantiu que os produtores que procurarem o BB n?o ficar?o sem recursos. A meta ? elevar entre 15% e 20% o volume de recursos para custeio das lavouras na safra atual. Ele garantiu que, se for preciso, o governo tomar? medidas para ampliar a oferta de cr?dito.
Segundo o vice-presidente de Agroneg?cios do banco, Luis Carlos Guedes Pinto, um dos motivos de preocupa??o ? o fim da CPMF. Por lei, 25% dos dep?sitos ? vista precisam ser aplicados em cr?dito rural. O problema ? que, sem a CPMF, os clientes n?o deixam dinheiro na conta corrente. "Antes n?o era interessante movimentar os recursos porque havia o imposto. Agora, n?o. Um dia de aplica??o j? representa lucro", disse.
Mesmo diante dessa dificuldade, as libera??es do BB para custeio da safra est?o crescendo. Para a agricultura empresarial, a libera??o de recursos, com juros limitados a 6,75% ao ano, somou R$ 4,155 bilh?es no ano-safra, ou seja, de julho at? quarta-feira. Em igual per?odo do ano passado, foram R$ 2,432 bilh?es. Para a agricultura familiar, o volume liberado somou R$ 1,049 bilh?o, ante R$ 1,035 bilh?o no mesmo per?odo do ano passado.
Fonte: Estad?o