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Super safra de caf?, bolso vazio para o produtor
1 de setembro de 2020

Embora a Conab tenha anunciado estimativa positiva para a pr?xima safra, cafeicultores capixabas enfrentam baixos pre?os na venda do caf?. Queda dos valores do produto n?o chega ao bolso do consumidor



De um lado, o an?ncio de que a estimativa da safra capixaba de caf? para este ano vai superar todas as expectativas de mercado. De outro, um dos momentos mais dif?ceis para o cafeicultor, que amarga pre?os achatados e crescimento dos custos de produ??o. Diferen?a que n?o chega ?s prateleiras dos supermercados.



Para a Federa??o da Agricultura e Pecu?ria do Esp?rito Santo (Faes) os bons n?meros divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Incaper (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assist?ncia T?cnica e Extens?o Rural) mascaram a verdadeira realidade da cafeicultura capixaba, que enfrenta crise de pre?os de venda e custos de produ??o, que abocanham grande parte do valor de comercializa??o.



Segundo a Conab, espera-se que o Esp?rito Santo produza 11.031 sacas de caf? este ano, n?mero considerado expressivo, levando-se em conta que o estado enfrentou forte estiagem no in?cio de 2010. O presidente da Faes, J?lio Rocha Jr., defende que o aumento da produ??o aconteceu principalmente em decorr?ncia de altos investimentos dos cafeicultores.



?Existem hoje no Estado, principalmente em Linhares e Jaguar?, lavouras altamente tecnol?gicas, que receberam grandes investimentos e por isso conseguem responder melhor ? crise que a estiagem causou. Esse n?o ? o caso da maior parte dos cafezais do Esp?rito Santo. Temos que exponenciar os feitos das pesquisas, mas precisamos apontar tamb?m que a cafeicultura enfrenta um momento muito dif?cil, que ? o de queda nos pre?os. O produtor est? gastando mais para produzir e ganhando menos com a venda. E de outro lado, o consumidor n?o sentiu diferen?a nos supermercados?, explica J?lio Rocha.



O ?ltimo levantamento da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) aponta que o custo de produ??o do caf? de Santa Tereza, por exemplo, responde por 84,9% do valor de vendo do produto. Ou seja, o produtor lucra apenas R$ 41,44 por saca de caf? comercializada.



As sacas de caf? capixaba est?o sendo vendidas a pre?os muito inferiores ao valor do ano passado. Em 2009, a saca do Conilon tipo 7 chegou a custar, em m?dia, R$ 215. Este ano n?o passou dos R$ 167. Valor que n?o cobre os gastos do produtor rural, com insumos e m?o de obra. Houve acr?scimo de aproximadamente 30% no custo da colheita do caf?. Valor decorrente da eleva??o do pre?o da m?o de obra, dos produtos e dos investimentos em tecnologias para a melhoria da produ??o.



?O valor que recebemos pela saca de caf? n?o ? suficiente para cobrir os gastos de nossa produ??o e n?o rende capital de giro para trabalharmos uma pr?xima colheita?, conta o cafeicultor, Ant?nio Jos? Baratela.



Segundo Baratela, a seca reduziu a qualidade do caf? produzido, o que significa perda de produ??o. ?O volume da produ??o pode ser atingido, mas o peso da saca n?o ser? alcan?ado como antes. O produtor vai ter que colocar mais gr?os em uma mesma sacaria para atingir os 60 kg?.




Fonte: I?! Comunica??o.

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