Suplementa??o mineral e m?o de obra puxam alta dos custos de produ??o do leite em 2014
1 de setembro de 2020
Os produtores de leite gastaram mais com a suplementa??o mineral de seus rebanhos e a contrata??o de m?o de obra em 2014. Estes dois itens foram os que mais subiram entre as despesas que comp?em os custos de produ??o, com altas de 8,15% e 7,91%, respectivamente, nos primeiros oito meses do ano. A alta decorre de fatores como a seca prolongada, a subida do c?mbio e o reajuste do sal?rio m?nimo.
Foi o que apontou o boletim Ativos da Pecu?ria de Leite, elaborado pela Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de S?o Paulo (USP). Segundo o estudo, estes dois grupos foram os que mais contribu?ram para a alta de 2,28% do Custo Operacional Efetivo (COE), que engloba os gastos do dia a dia nas propriedades.
O estudo mostra que, al?m da seca prolongada, que puxou o aumento da demanda pelos sais minerais, principalmente os proteinados, a taxa de c?mbio tamb?m sustentou a alta de mat?rias-primas utilizadas na fabrica??o deste insumo, como o fosfato bic?lcico, uma vez que grande parte desta subst?ncia ? importada e suas cota??es variam de acordo com o comportamento do d?lar.
Em rela??o ? m?o de obra, a alta no ano ? justificada pelo aumento do sal?rio m?nimo, n?o apenas em ?mbito nacional, mas tamb?m em estados onde o piso supera o valor definido na esfera federal. ?Este grupo merece destaque, pois anualmente sofre este reajuste e o peso que possui nos custos da pecu?ria de leite ? bastante significativo, influenciando diretamente na rentabilidade do produtor?, explica o boletim.
A m?o de obra responde por 15,62% do COE, ficando atr?s apenas dos concentrados, que representam 42% do COE, mas que este ano tiveram aumento em menor ritmo, com varia??o de 1,63% em 2014. A suplementa??o mineral, apesar de registrar a maior alta nos custos de produ??o, tem peso de apenas 3,1% no COE.
Desafios ? De acordo com an?lise da CNA e do Cepea, um dos principais desafios do setor leiteiro ? o aumento de produtividade, o que poderia contribuir para a redu??o dos custos com a m?o de obra. ?No Brasil, na maioria dos casos, a pecu?ria leiteira ainda ? praticada com baixa tecnifica??o. Com aumento dos investimentos conscientes, as despesas com m?o de obra acabam sendo dilu?das em fun??o do aumento da produtividade?, ressalta o estudo.
Em 76,5% das propriedades que praticam a ordenha manual, o boletim aponta que, em 56,7% delas, a produtividade de m?o de obra ? inferior a 200 litros di?rios de leite, o m?nimo recomendado. Na ordenha mec?nica, o padr?o adequado de produtividade ? 400 litros de leite/dia por trabalhador. No entanto, 69,2% das fazendas que adotam esta t?cnica est?o abaixo desse valor.
Fonte: Canal do Produtor
Foi o que apontou o boletim Ativos da Pecu?ria de Leite, elaborado pela Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de S?o Paulo (USP). Segundo o estudo, estes dois grupos foram os que mais contribu?ram para a alta de 2,28% do Custo Operacional Efetivo (COE), que engloba os gastos do dia a dia nas propriedades.
O estudo mostra que, al?m da seca prolongada, que puxou o aumento da demanda pelos sais minerais, principalmente os proteinados, a taxa de c?mbio tamb?m sustentou a alta de mat?rias-primas utilizadas na fabrica??o deste insumo, como o fosfato bic?lcico, uma vez que grande parte desta subst?ncia ? importada e suas cota??es variam de acordo com o comportamento do d?lar.
Em rela??o ? m?o de obra, a alta no ano ? justificada pelo aumento do sal?rio m?nimo, n?o apenas em ?mbito nacional, mas tamb?m em estados onde o piso supera o valor definido na esfera federal. ?Este grupo merece destaque, pois anualmente sofre este reajuste e o peso que possui nos custos da pecu?ria de leite ? bastante significativo, influenciando diretamente na rentabilidade do produtor?, explica o boletim.
A m?o de obra responde por 15,62% do COE, ficando atr?s apenas dos concentrados, que representam 42% do COE, mas que este ano tiveram aumento em menor ritmo, com varia??o de 1,63% em 2014. A suplementa??o mineral, apesar de registrar a maior alta nos custos de produ??o, tem peso de apenas 3,1% no COE.
Desafios ? De acordo com an?lise da CNA e do Cepea, um dos principais desafios do setor leiteiro ? o aumento de produtividade, o que poderia contribuir para a redu??o dos custos com a m?o de obra. ?No Brasil, na maioria dos casos, a pecu?ria leiteira ainda ? praticada com baixa tecnifica??o. Com aumento dos investimentos conscientes, as despesas com m?o de obra acabam sendo dilu?das em fun??o do aumento da produtividade?, ressalta o estudo.
Em 76,5% das propriedades que praticam a ordenha manual, o boletim aponta que, em 56,7% delas, a produtividade de m?o de obra ? inferior a 200 litros di?rios de leite, o m?nimo recomendado. Na ordenha mec?nica, o padr?o adequado de produtividade ? 400 litros de leite/dia por trabalhador. No entanto, 69,2% das fazendas que adotam esta t?cnica est?o abaixo desse valor.
Fonte: Canal do Produtor