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Transg?nicos e plantio direto avan?am nas lavouras do Pa?s
Com a redu??o no uso de insumos na ?ltima safra, devido a forte acelera??o nos custos de produ??o, especialmente de fertilizantes, aumentou a incid?ncia do plantio direto e a utiliza??o de sementes geneticamente modificadas. Na safra atual, o percentual da ?rea plantada com soja transg?nica aumentou em todas as regi?es do Pa?s e a m?dia brasileira evoluiu de 49,6% para 58,2%. O percentual de milho transg?nico (Bt), plantado pela primeira vez no Brasil, foi de 1,5%, chegando a 6,4% na Regi?o Centro-Oeste, segundo dados da Agroconsult, que realiza o Rally da Safra.

De acordo com Andr? Pessoa, diretor da Agroconsult, o volume de milho geneticamente modificado s? n?o foi maior porque n?o houve tempo de as empresas do segmento oferecerem as sementes a tempo do plantio na safra de ver?o. "Para a safrinha estamos estimando cerca de 30% de milho transg?nico, um resultado surpreendente", avalia. Segundo ele, a curva de ades?o ? tecnologia em milho ser? muito mais r?pida e acentuada que a da soja que demorou quase uma d?cada para chegar a 60% da lavoura. "Acredito que na pr?xima safra cheia o plantio de milho transg?nico possa chegar a 40%, 50%", afirma.

A op??o pelo uso da tecnologia deve contribuir ainda para que a redu??o da safrinha de milho seja bem menor que a inicialmente estimada. O acesso ao seguro agr?cola, nas regi?es onde houve quebra da safra de soja, e pre?os melhores para gr?os com a alta do d?lar, fizeram com que a expectativa para a retra??o da ?rea da safrinha recuasse de 20% (previs?o feita em novembro) para apenas 2% atualmente.

De forma geral a avalia??o da Agrocunsult ? a de que o desempenho da safra de gr?os ir? reduzir os efeitos da crise na agricultura mesmo com a queda de produtividade. "O resultado qualitativo traz um al?vio, tendo em vista a economia no uso de insumos e, em termos de rentabilidade, gra?as a alta da soja, influenciada pela seca na Argentina, e a valoriza??o do c?mbio a redu??o da safra n?o foi a esperada", diz Pessoa.

Ainda assim, o estudo aponta para uma redu??o significativa da produ??o, muito em fun??o do aumento do plantio direto que gerou um desgaste no solo. A produtividade nesta safra est? estimada em 44,5 sacas por hectare, contra 46,9 sacas colhidas na safra anterior. A ocorr?ncia de plantio direto, por sua vez, aumentou 10 pontos percentuais, de 62,2% para 72,1%, na m?dia brasileira. A regi?o Sul teve uma incid?ncia deste tipo plantio surpreendente, saindo de 40,5% em 2007/2008 para 80,9% na safra corrente.

Mesmo com a queda da produtividade, o resultado neste ano ser? melhor que o esperado quando o plantio foi realizado. A quebra em fun??o de problemas clim?ticos foi menor do que se estimava e a colheita est? coincidindo com pre?os melhores. No Mato Grosso, a estimativa ? a de um lucro de R$ 300 por hectare, aproximadamente. "O ?nimo dos produtores com a colheita atual ? outro. Come?amos a afastar do setor a palavra crise", avalia Pessoa.

A an?lise de que a soja n?o sofre tanto com a crise ? compartilhada por Carlo Lovatelli, presidente da Associa??o Brasileira de Agribusiness (Abag). "As exporta??es de soja do Brasil est?o indo bem, em termos de volumes. E em reais, est?o iguais ?s do ano passado", afirma. Observando os fundamentos ? poss?vel prever que os pre?os se sustentem no longo prazo. A produ??o mundial de gr?os deve cair 3% na safra 2008/2009, para 1,725 bilh?o de toneladas, segundo estimativa do Conselho Internacional de Gr?os (IGC, na sigla em ingl?s). A queda ? resultado da perda de ?rea para oleaginosas e da desacelera??o na demanda para ra??o animal.

Fonte: DCI

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