Uso de defensivos bate recorde no pa?s
1 de setembro de 2020
agricultura brasileira nunca usou tanto defensivo quanto em 2009. Apesar de o mercado ter encolhido 7% em receita em rela??o a 2008, para US$ 6,62 bilh?es, o volume de produtos utilizados nas lavouras deu um salto de 7,6% e ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 1 milh?o de toneladas vendidas em um ?nico ano.
As ind?strias de defensivos negociaram em 2009 um volume de 1,06 milh?o de toneladas - no ano anterior haviam comercializado 986,5 mil toneladas , segundo dados do Sindicato Nacional da Ind?stria de Produtos para a Defesa Agr?cola (Sindag). Isso significa o equivalente a uma utiliza??o de 22,3 quilos de defensivos por hectare na safra 2009/10, um volume 7,8% maior do que o teria sido aplicado em 2008/9 (20,7 quilos por hectare), considerando a venda de 986,5 mil toneladas em 2008.
Um dos motivos para o aumento no consumo ? que o produtor estava um pouco mais capitalizado que em anos anteriores na safra que est? em fase final de colheita. Com mais recursos, foi poss?vel elevar o uso de tecnologia nas lavouras, o que contribuiu para uma safra recorde de 146,3 milh?es de toneladas, mesmo com uma redu??o de 74 mil hectares e plantio total de 47,6 milh?es de hectares.
A categoria de herbicida, usada para controlar a infesta??o de ervas daninhas, foi a mais vendida em 2009, com um volume de 632,2 mil toneladas, aumento de 9,9%. A queda no pre?o do glifosato - principal herbicida do mercado - fez com que a receita nessa categoria recuasse 21,7% para US$ 2,5 bilh?es em compara??o a 2008, segundo o Sindag.
Mas o destaque nas vendas ficou por conta dos fungicidas. O aumento da incid?ncia da ferrugem da soja no Sul e Centro-Oeste elevou a demanda para 127,8 mil toneladas, um crescimento de 14,8%. Em receita, a categoria foi uma das poucas a ter um resultado positivo, com crescimento de 13,8% e faturamento de US$ 1,8 bilh?o.
A soja tamb?m foi a respons?vel pelo aumento no consumo total de defensivos e por evitar um desempenho ainda pior na receita da ind?stria no ano passado. Os 23,2 milh?es de hectares semeados com o gr?o receberam 530,1 mil toneladas de defensivos, elevando em 18% o volume consumido. Diante do aumento da demanda, principalmente de fungicida, as vendas para os produtores de soja renderam ao setor US$ 3,12 bilh?es, um incremento de 2,6%.
A demanda por defensivos por parte dos produtores de milho ficou praticamente est?vel em 2009 em 143,7 mil toneladas (queda de 0,4%). J? os produtores de cana reduziram em 8,6% o uso de produtos qu?micos para 70,9 mil toneladas no ano passado, enquanto os cotonicultores elevaram a utiliza??o para 69,6 mil toneladas, 13,8% a mais do que no ano anterior. O aumento no algod?o ocorre mesmo com a ?rea plantada tendo se mantido praticamente est?vel na safra 2009/10 em 836 mil hectares.
Fonte: Valor On Line
As ind?strias de defensivos negociaram em 2009 um volume de 1,06 milh?o de toneladas - no ano anterior haviam comercializado 986,5 mil toneladas , segundo dados do Sindicato Nacional da Ind?stria de Produtos para a Defesa Agr?cola (Sindag). Isso significa o equivalente a uma utiliza??o de 22,3 quilos de defensivos por hectare na safra 2009/10, um volume 7,8% maior do que o teria sido aplicado em 2008/9 (20,7 quilos por hectare), considerando a venda de 986,5 mil toneladas em 2008.
Um dos motivos para o aumento no consumo ? que o produtor estava um pouco mais capitalizado que em anos anteriores na safra que est? em fase final de colheita. Com mais recursos, foi poss?vel elevar o uso de tecnologia nas lavouras, o que contribuiu para uma safra recorde de 146,3 milh?es de toneladas, mesmo com uma redu??o de 74 mil hectares e plantio total de 47,6 milh?es de hectares.
A categoria de herbicida, usada para controlar a infesta??o de ervas daninhas, foi a mais vendida em 2009, com um volume de 632,2 mil toneladas, aumento de 9,9%. A queda no pre?o do glifosato - principal herbicida do mercado - fez com que a receita nessa categoria recuasse 21,7% para US$ 2,5 bilh?es em compara??o a 2008, segundo o Sindag.
Mas o destaque nas vendas ficou por conta dos fungicidas. O aumento da incid?ncia da ferrugem da soja no Sul e Centro-Oeste elevou a demanda para 127,8 mil toneladas, um crescimento de 14,8%. Em receita, a categoria foi uma das poucas a ter um resultado positivo, com crescimento de 13,8% e faturamento de US$ 1,8 bilh?o.
A soja tamb?m foi a respons?vel pelo aumento no consumo total de defensivos e por evitar um desempenho ainda pior na receita da ind?stria no ano passado. Os 23,2 milh?es de hectares semeados com o gr?o receberam 530,1 mil toneladas de defensivos, elevando em 18% o volume consumido. Diante do aumento da demanda, principalmente de fungicida, as vendas para os produtores de soja renderam ao setor US$ 3,12 bilh?es, um incremento de 2,6%.
A demanda por defensivos por parte dos produtores de milho ficou praticamente est?vel em 2009 em 143,7 mil toneladas (queda de 0,4%). J? os produtores de cana reduziram em 8,6% o uso de produtos qu?micos para 70,9 mil toneladas no ano passado, enquanto os cotonicultores elevaram a utiliza??o para 69,6 mil toneladas, 13,8% a mais do que no ano anterior. O aumento no algod?o ocorre mesmo com a ?rea plantada tendo se mantido praticamente est?vel na safra 2009/10 em 836 mil hectares.
Fonte: Valor On Line