Uva doce ? aposta do agroneg?cio no Esp?rito Santo
1 de setembro de 2020
Produtores do Norte t?m cultivado esp?cie que se adapta ao clima quente.
Uva doce gera at? 10 vezes mais renda que culturas como o caf?.
Uma uva doce, que produz bem sob clima quente e gera at? 10 vezes mais renda que culturas como o caf?. Essa pode ser a nova promessa no agroneg?cio capixaba, segundo pesquisas realizadas nos ?ltimos 8 anos pela Universidade Federal do Esp?rito Santo (Ufes).
A novidade ? que as videiras est?o come?ando a ser cultivadas no Norte do Esp?rito Santo, regi?o com clima mais quente, diferente dos munic?pios serranos onde o cultivo j? ? algo consolidado.
Ao todo, 38 munic?pios capixabas j? contam com produ??o de uva. Refer?ncia estadual na cultura, o pesquisador e professor da Ufes Marcio Czepak j? realizou v?rios trabalhos com a finalidade de entender o comportamento da fruta no Norte do estado.
?A uva ? muito exigente em termos de tecnologia, quando se pensa em clima tropical. Mas, em compensa??o, possibilita at? duas safras e meia por ano. Na regi?o temperada, se consegue apenas uma. Para isso precisa de uma tecnologia diferenciada com rela??o a manejo?.
O professor explica que, diferente do que pensa a maior parte dos produtores mais leigos, as videiras gostam do calor. ?No frio a uva dorme e produz menos. No calor ela ? mais produtiva e cont?m mais a??cares?.
Estima-se que s?o precisos 10 hectares de caf? para se conseguir a mesma rentabilidade de um hectare de uva.
Atualmente, o abastecimento da fruta no mercado capixaba ? feito por meio de importa??o de pa?ses como Estados Unidos, Chile e Argentina. Estados como Pernambuco tamb?m s?o grandes vendedores de uva para o Esp?rito Santo.
?Esse ? um fator que anima os produtores locais, que t?m melhor retorno financeiro e ganham em termos competitividade com a possibilidade de abastecer o mercado capixaba?, ressalta o pesquisador.
As plantas cultivadas no Norte do Esp?rito Santo s?o os mesmos materiais que t?m conseguido ?xito em v?rias regi?es do Nordeste, com destaque para a produ??o no Vale do S?o Francisco.
Atualmente, o polo de vitivinicultura capixaba ? respons?vel por uma ?rea plantada de 175 hectares, que responde por uma produ??o anual m?dia de 2.466 toneladas.
Desse total, 1,9 mil toneladas s?o destinadas para comercializa??o de frutos de mesa (frutos in natura) e 550 toneladas v?o para a produ??o de vinhos e sucos.
De olho na demanda interna
Segundo o Incaper, a participa??o da produ??o local no mercado capixaba ainda ? muito incipiente, mas com um grande potencial de crescimento para uvas de mesa, uma vez que o estado importa quase toda a uva que consome.
Outra grande possibilidade para o setor ? a agroindustrializa??o, com foco na produ??o de sucos. Est?o envolvidos na cadeia produtiva da uva, no Esp?rito Santo, 564 propriedades de base familiar.
Com rela??o ao manejo, o professor da Ufes Marcio Czepak revela que solos mais indicados para o plantio devem ser bem drenados, j? que a uva n?o suporta solos encharcados. As variedades mais indicadas para essa regi?o s?o as uvas Niagara, Isabel Precoce, Benitaka, Rubi e It?lia.
Para ele, como o Norte do estado apresenta um clima mais quente do que o das regi?es mais tradicionais de plantio, s?o necess?rios alguns cuidados espec?ficos, como a utiliza??o de porta-enxerto adaptado ao clima tropical e a pulveriza??o contra doen?as, como m?ldio, em per?odos mais ?midos do ano.
?O manejo da lavoura tamb?m requer uma aten??o especial, como um bom preparo do solo, com calagem, fosfatagem e aduba??o org?nica de cova, pulveriza??es para controle de pragas e doen?as, podas e desbrotas?, explica Czepak.
Conhe?a produ??o de uvas no Esp?rito Santo
Santa Teresa, Santa Maria de Jetib?, Santa Leopoldina, Domingos Martins, Marechal Floriano, Venda Nova do Imigrante, Concei??o do Castelo e Alfredo Chaves se destacam no cen?rio capixaba de produ??o de uvas, mas ? nos munic?pios do Norte do Esp?rito Santo que a atividade encontra maior potencial de expans?o, por meio do plantio de uvas finas de mesa.
alibreplica.com
Polo de Vitivinicultura
38 munic?pios
? respons?vel por uma ?rea plantada de 175 hectares, que responde por uma produ??o anual m?dia de 2.466 toneladas. Desse total, 1,9 mil toneladas s?o destinadas para comercializa??o de frutos de mesa (frutos ?in natura?) e 550 toneladas v?o para a produ??o de vinhos e sucos.
Caracter?sticas
No Norte do Esp?rito Santo, a colheita das uvas acontece at? duas vezes e meia por ano, enquanto as regi?es mais frias registram apenas uma safra. Al?m disso, por causa do clima mais seco, a uva ? mais doce, com sabor diferenciado.
Fonte: G1 Esp?rito Santo
Uva doce gera at? 10 vezes mais renda que culturas como o caf?.
Uma uva doce, que produz bem sob clima quente e gera at? 10 vezes mais renda que culturas como o caf?. Essa pode ser a nova promessa no agroneg?cio capixaba, segundo pesquisas realizadas nos ?ltimos 8 anos pela Universidade Federal do Esp?rito Santo (Ufes).
A novidade ? que as videiras est?o come?ando a ser cultivadas no Norte do Esp?rito Santo, regi?o com clima mais quente, diferente dos munic?pios serranos onde o cultivo j? ? algo consolidado.
Ao todo, 38 munic?pios capixabas j? contam com produ??o de uva. Refer?ncia estadual na cultura, o pesquisador e professor da Ufes Marcio Czepak j? realizou v?rios trabalhos com a finalidade de entender o comportamento da fruta no Norte do estado.
?A uva ? muito exigente em termos de tecnologia, quando se pensa em clima tropical. Mas, em compensa??o, possibilita at? duas safras e meia por ano. Na regi?o temperada, se consegue apenas uma. Para isso precisa de uma tecnologia diferenciada com rela??o a manejo?.
O professor explica que, diferente do que pensa a maior parte dos produtores mais leigos, as videiras gostam do calor. ?No frio a uva dorme e produz menos. No calor ela ? mais produtiva e cont?m mais a??cares?.
Estima-se que s?o precisos 10 hectares de caf? para se conseguir a mesma rentabilidade de um hectare de uva.
Atualmente, o abastecimento da fruta no mercado capixaba ? feito por meio de importa??o de pa?ses como Estados Unidos, Chile e Argentina. Estados como Pernambuco tamb?m s?o grandes vendedores de uva para o Esp?rito Santo.
?Esse ? um fator que anima os produtores locais, que t?m melhor retorno financeiro e ganham em termos competitividade com a possibilidade de abastecer o mercado capixaba?, ressalta o pesquisador.
As plantas cultivadas no Norte do Esp?rito Santo s?o os mesmos materiais que t?m conseguido ?xito em v?rias regi?es do Nordeste, com destaque para a produ??o no Vale do S?o Francisco.
Atualmente, o polo de vitivinicultura capixaba ? respons?vel por uma ?rea plantada de 175 hectares, que responde por uma produ??o anual m?dia de 2.466 toneladas.
Desse total, 1,9 mil toneladas s?o destinadas para comercializa??o de frutos de mesa (frutos in natura) e 550 toneladas v?o para a produ??o de vinhos e sucos.
De olho na demanda interna
Segundo o Incaper, a participa??o da produ??o local no mercado capixaba ainda ? muito incipiente, mas com um grande potencial de crescimento para uvas de mesa, uma vez que o estado importa quase toda a uva que consome.
Outra grande possibilidade para o setor ? a agroindustrializa??o, com foco na produ??o de sucos. Est?o envolvidos na cadeia produtiva da uva, no Esp?rito Santo, 564 propriedades de base familiar.
Com rela??o ao manejo, o professor da Ufes Marcio Czepak revela que solos mais indicados para o plantio devem ser bem drenados, j? que a uva n?o suporta solos encharcados. As variedades mais indicadas para essa regi?o s?o as uvas Niagara, Isabel Precoce, Benitaka, Rubi e It?lia.
Para ele, como o Norte do estado apresenta um clima mais quente do que o das regi?es mais tradicionais de plantio, s?o necess?rios alguns cuidados espec?ficos, como a utiliza??o de porta-enxerto adaptado ao clima tropical e a pulveriza??o contra doen?as, como m?ldio, em per?odos mais ?midos do ano.
?O manejo da lavoura tamb?m requer uma aten??o especial, como um bom preparo do solo, com calagem, fosfatagem e aduba??o org?nica de cova, pulveriza??es para controle de pragas e doen?as, podas e desbrotas?, explica Czepak.
Conhe?a produ??o de uvas no Esp?rito Santo
Santa Teresa, Santa Maria de Jetib?, Santa Leopoldina, Domingos Martins, Marechal Floriano, Venda Nova do Imigrante, Concei??o do Castelo e Alfredo Chaves se destacam no cen?rio capixaba de produ??o de uvas, mas ? nos munic?pios do Norte do Esp?rito Santo que a atividade encontra maior potencial de expans?o, por meio do plantio de uvas finas de mesa.
alibreplica.com
Polo de Vitivinicultura
38 munic?pios
? respons?vel por uma ?rea plantada de 175 hectares, que responde por uma produ??o anual m?dia de 2.466 toneladas. Desse total, 1,9 mil toneladas s?o destinadas para comercializa??o de frutos de mesa (frutos ?in natura?) e 550 toneladas v?o para a produ??o de vinhos e sucos.
Caracter?sticas
No Norte do Esp?rito Santo, a colheita das uvas acontece at? duas vezes e meia por ano, enquanto as regi?es mais frias registram apenas uma safra. Al?m disso, por causa do clima mais seco, a uva ? mais doce, com sabor diferenciado.
Fonte: G1 Esp?rito Santo