Vaiv?m das commodities pela Folha de S. Paulo
A Alemanha, um dos pa?ses defensores da energia limpa na Europa, d? um passo atr?s e est? promovendo mudan?as no setor. Passou pelo gabinete federal, e agora vai para o Congresso, uma redu??o do percentual de mistura e uma desqualifica??o dos ?leos de soja e de palma como mat?rias-primas adequadas para a produ??o de biodiesel.
VELHAS QUEST?ES
Duas explica??es rondam os motivos dos alem?es para essa retirada da soja e da palma. Primeiro, ocorreria um avan?o da produ??o de mat?rias-primas com valor agregado nos pa?ses emergentes, principalmente em um momento em que o mundo vai passar por desacelera??o econ?mica. Segundo, volta a velha quest?o de que o Brasil estaria avan?ando com soja sobre ?rea de florestas.
PREMISSA EQUIVOCADA
As premissas s?o equivocadas, segundo F?bio Trigueirinho, da Abiove. Primeiro, porque o teor de ?leo na soja ? de apenas 19%, contra 41% no girassol e 40% na colza, produtos colhidos na Europa e que os europeus querem deixar como base do biodiesel. O que faz aumentar a produ??o de soja ? a utiliza??o do farelo -teor de 79%-, utilizado nas ra??es.
EXPANS?O LIMITADA
O aumento do ?leo de soja na produ??o de biodiesel n?o for?ar? a abertura de novas ?reas de produ??o da oleaginosa, diz Trigueirinho. O produto viria do maior uso de ?reas degradas para o cultivo da soja e do aproveitamento do ?leo que sai necessariamente da produ??o de farelo, que ? crescente devido ? demanda mundial por carnes.
PRECEDENTE PERIGOSO
Se aprovadas, essas medidas podem ser altamente prejudiciais a Brasil, Argentina e EUA, uma vez que a Alemanha pode espelhar as diretrizes de todos os demais pa?ses da UE nessa quest?o. Para 2009, a Alemanha deve diminuir a mistura obrigat?ria de biodiesel de 6,25% para 5,25%, percentual que dever? vigorar at? 2014.
RECEITAS MENORES
Se a crise aperta de um lado, a renda do produtor cai de outro. Dados do Instituto de Economia Agr?cola, da Secretaria paulista de Agricultura, indicam que, em m?dia, os pre?os pagos aos produtores recuaram 1,4% nos ?ltimos 30 dias. Pior para o setor de carnes, onde a queda foi de 3,4% no per?odo.
TUDO TRAVADO
A queda de pre?os dos produtos agr?colas n?o tem incentivado a comercializa??o, principalmente devido ?s dificuldades para exportar. Compradores n?o conseguem cr?dito para assumir compras nos volumes tradicionais, for?ando a perman?ncia do produto nas m?os de produtores ou de cooperativas, diz um participante desse mercado.
Fonte: Folha de S. Paulo
VELHAS QUEST?ES
Duas explica??es rondam os motivos dos alem?es para essa retirada da soja e da palma. Primeiro, ocorreria um avan?o da produ??o de mat?rias-primas com valor agregado nos pa?ses emergentes, principalmente em um momento em que o mundo vai passar por desacelera??o econ?mica. Segundo, volta a velha quest?o de que o Brasil estaria avan?ando com soja sobre ?rea de florestas.
PREMISSA EQUIVOCADA
As premissas s?o equivocadas, segundo F?bio Trigueirinho, da Abiove. Primeiro, porque o teor de ?leo na soja ? de apenas 19%, contra 41% no girassol e 40% na colza, produtos colhidos na Europa e que os europeus querem deixar como base do biodiesel. O que faz aumentar a produ??o de soja ? a utiliza??o do farelo -teor de 79%-, utilizado nas ra??es.
EXPANS?O LIMITADA
O aumento do ?leo de soja na produ??o de biodiesel n?o for?ar? a abertura de novas ?reas de produ??o da oleaginosa, diz Trigueirinho. O produto viria do maior uso de ?reas degradas para o cultivo da soja e do aproveitamento do ?leo que sai necessariamente da produ??o de farelo, que ? crescente devido ? demanda mundial por carnes.
PRECEDENTE PERIGOSO
Se aprovadas, essas medidas podem ser altamente prejudiciais a Brasil, Argentina e EUA, uma vez que a Alemanha pode espelhar as diretrizes de todos os demais pa?ses da UE nessa quest?o. Para 2009, a Alemanha deve diminuir a mistura obrigat?ria de biodiesel de 6,25% para 5,25%, percentual que dever? vigorar at? 2014.
RECEITAS MENORES
Se a crise aperta de um lado, a renda do produtor cai de outro. Dados do Instituto de Economia Agr?cola, da Secretaria paulista de Agricultura, indicam que, em m?dia, os pre?os pagos aos produtores recuaram 1,4% nos ?ltimos 30 dias. Pior para o setor de carnes, onde a queda foi de 3,4% no per?odo.
TUDO TRAVADO
A queda de pre?os dos produtos agr?colas n?o tem incentivado a comercializa??o, principalmente devido ?s dificuldades para exportar. Compradores n?o conseguem cr?dito para assumir compras nos volumes tradicionais, for?ando a perman?ncia do produto nas m?os de produtores ou de cooperativas, diz um participante desse mercado.
Fonte: Folha de S. Paulo